Resumo
Com a privatização do Sistema Telebras em 1998 e com o desenvolvimento constante de novas tecnologias, os aparelhos celulares tornaram-se uma febre de consumo no Brasil, atingindo a importante marca de 100% de densidade em 2010, ou seja, mais de 190 milhões de aparelhos em utilização no mercado nacional. Porém, cabe questionar qual o destino dado para esses aparelhos ao final de sua vida útil. Nesse contexto, o objetivo principal deste trabalho é não só avaliar o comportamento do usuário do estado de São Paulo em relação ao descarte e à reciclagem de aparelhos celulares, como também contribuir para a melhoria do cenário atual. Para isso, foi feito um diagnóstico sobre algumas das práticas de logística reversa pós-consumo já existentes no mercado de telefonia móvel no Brasil, além da realização de uma pesquisa exploratória quantitativa (survey) com foco nos respondentes do estado de São Paulo para identificar seu comportamento quanto à reciclagem de
aparelhos celulares e para avaliar os fatores que influenciam no descarte e na reciclagem. Nos resultados da pesquisa, evidenciou-se que, apesar de 60% dos respondentes terem ciência de que um aparelho celular pode ser reciclado, apenas 7% já reciclaram seu celular antigo. Por fim, no trabalho, buscou-se contribuir com a sugestão de ações para o mercado de telefonia celular a fim de aumentar a reciclagem de aparelhos no pós-consumo.
Referências
Associação Brasileira de Telecomunicações -Telebrasil. (2010). O desempenho do setor de telecomunicações no Brasil (Séries Temporais). Rio de Janeiro: TeleBrasil.
Apple. Apple e o meio ambiente. (2011). Recovered in August 30, 2011 from http://www.apple.com/br/environment/.
Booz & Company. (2010). The global innovation 1000: How the top innovators keep winning. Strategy+Business, (61).
Claro. (2010). Claro Recicla. Recovered in August 30, 2011 from http://www.claro.com.br/portal/artigo.do?method=showArtigo&channelId=6b89603541203110VgnVCM1000000a08150aRCRD&origem=Conheça a Claro&item=Claro Recicla.
European Parliament and of the Council. (2003, February 13). Directive 2002/96/EC on waste electrical and electronic equipment (WEEE). Official Journal of the European Union, 27, 1.
Folha de S.Paulo. (2008, 29 de julho). Saiba como foi a privatização da Telebras em 1998. Mercado. Recovered in August 30, 2011 from http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u427127.shtml.
Gartner. (2011). Recovered in September 2, 2011 from http://www.gartner.com/it/page.jsp?id=1543014.
Greenpeace. (2010). Guide to greener electronics. Stockholm: Greenpeace.
Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). (2009, 4 de abril). Tecnologia que vira lixo. Revista do Idec, 26-30.
Lei n. 12.305, de 2 de agosto de 2010 (2010). Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei n. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Diário Oficial da União, seção 1.
Miguez, E. C. (2010). Logística reversa como solução para o problema do lixo eletrônico: benefícios ambientais e financeiros. Rio de Janeiro: Qualitymark.
Moretti, S. L. A., Lima, M. C, & Crnkovic, L. H. (2011). Gestão de resíduos pós-consumo: Avaliação do comportamento do consumidor e dos canais reversos do setor de telefonia móvel. Revista de Gestão Social e Ambiental (RGSA), 5(1), 3-14.
Motorola. (2011). How to recycle Motorola products. USA: Motorola Mobility. Recovered in October 30, 2011 from http://responsibility.motorola.com/index.php/environment/products/recycling/htrmp/.
Nokia. (2008, July 8). Nokia connecting people, Nokia press releases. Recovered in February 20, 2011 from http://press.nokia.com/2008/07/08/global-consumer-survey-reveals-that-majority-of-old-mobile-phones-are-lying-in-drawers-at-home-and-not-being-recycled/.
Nokia. (2010). Nokia sustainability report. Recovered in October 20, 2014 from http://company.nokia.com/sites/default/files/download/nokia-sustainability-report-2010-pdf.pdf
Nokia. (2011). Blog Nokia sem limites. Recovered in September 10, 2011 from http://www.semlimites.blog.br/acessorios/o-valor-da-coleta-e-reuso-dos-materiais/.
Organization for Economic Co-Operation and Development - OECD. (2001). Extended producer responsibility: a guidance manual for governments. Paris: OECD.
Samsung. (2011). Meio ambiente - cidadania - sobre a Samsung. Recovered in August 30, 2011 from http://www.samsung.com/br/aboutsamsung/citizenship/environment.html.
Silva, E. L., & Menezes, E. M. (2001). Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. Florianópolis: Laboratório de Ensino a Distância da UFSC.
Sony Ericsson. (2011). Sony Ericsson sustentabilidade - company press. Recovered in August 30, 2011 from http://www.sonyericsson.com/cws/company-press-and-jobs/sustainability/recycling?cc=br&lc=pt.
Teleco. (2011). Teleco: inteligência em telecomunicações. Recovered in March 15, 2011 from http://www.teleco.com.br.
TIM. (2011). Sistema de coleta de baterias e celulares - ambiental – sustentabilidade. Recovered in August 30, 2011 from http://www.tim.com.br.
United Nations Environment Program - UNEP. (2009). Recycling – from e-waste to resources. New York: UNEP
Vivo. (2011). Recicle o seu celular. Recovered in August 30, 2011 from http://www.vivo.com.br/portal/a-vivo-sustentabilidade-recicle-seu-celular.php.
Widmer, R., Oswald-Krapf, H., Sinha-Khetriwal, D., Schnellmann, M, & Böni, H. (2005). Global perspectives on e-waste. Berne, Switzerland: Elsevier.
Wiziack, J., & Fusco, C. (2011). Celulares clandestinos já são 20% do total. Folha de S.Paulo, Caderno Economia, p. 1.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1. Authors who publish in this journal agree to the following terms: the author(s) authorize(s) the publication of the text in the journal;
2. The author(s) ensure(s) that the contribution is original and unpublished and that it is not in the process of evaluation by another journal;
3. The journal is not responsible for the views, ideas and concepts presented in articles, and these are the sole responsibility of the author(s);
4. The publishers reserve the right to make textual adjustments and adapt texts to meet with publication standards.
5. Authors retain copyright and grant the journal the right to first publication, with the work simultaneously licensed under the Atribuição NãoComercial SemDerivações 4.0 Internacional, which allows the work to be shared with recognized authorship and initial publication in this journal.
6. Authors are allowed to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (e.g. publish in institutional repository or as a book chapter), with recognition of authorship and initial publication in this journal.
7. Authors are allowed and are encouraged to publish and distribute their work online (e.g. in institutional repositories or on a personal web page) at any point before or during the editorial process, as this can generate positive effects, as well as increase the impact and citations of the published work (see the effect of Free Access) at http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html
• 8. Authors are able to use ORCID is a system of identification for authors. An ORCID identifier is unique to an individual and acts as a persistent digital identifier to ensure that authors (particularly those with relatively common names) can be distinguished and their work properly attributed.
• 9 The authors commit to serving as reviewers for the journal: As a form of reciprocity with the academic community, Future Studies reinforces the commitment that authors of accepted articles have to act as reviewers for manuscripts submitted to the journal.
Os artigos publicados estão licenciados sob uma licença Creative Commons Atribuição - Não comercial - Sem derivações 4.0 Internacional.