A PERCEPÇÃO DA INCERTEZA E O DESEMPENHO OPERACIONAL DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE 2007 A 2009 <br><strong>DOI:10.7444/fsrj.v2i2.56</strong>
DOI:
https://doi.org/10.24023/FutureJournal/2175-5825/2010.v2i2.56Resumo
Este artigo tem como objetivo explorar a relação entre percepção de incerteza do gestor e desempenho operacional da indústria brasileira no período de 2007 a 2009. Este período foi escolhido por ter contemplado ciclos positivos e negativos do panorama econômico global, e, portanto, capaz de interferir na percepção de incerteza do gestor e conseqüentes estratégias empresariais. Períodos de flutuações de mercado e ambientes empresariais mais dinâmicos e complexos deixam claro que os modelos gerenciais aplicáveis em cenários estáticos ou previsíveis tornam-se indefesos e de aplicabilidade dúbia; ou seja, as práticas adotadas e descritas nas bibliografias de administração podem não surtir os resultados esperados. Um fator chave para o bom desempenho é o posicionamento das empresas em relação ao planejamento futuro (KNIGHT, 2002). Este último definido por ações assumidas pelo empreendedor mediante certo grau de incerteza, inerente à atividade de gestão. A relação entre incerteza e desempenho empresarial tem sido estudada desde Knight, em 1921, pelo menos; o autor afirmou que vivemos em um mundo de mudanças, e um mundo de incertezas. O grau de confiança do empresário da Confederação Nacional da Indústria representou a percepção de incerteza; já o desempenho operacional foi formado por índices de produção industrial e empregos do IBGE. Os resultados demonstram que os dois constructos possuem movimentos equivalentes no decorrer do período, com correlação positiva.
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